Uma comunidade a “ocupar” um jardim como se mudasse o mundo

Uma comunidade reunida em assembleias de vizinhos. Cantoria e encenação. Amizades e combate à solidão. No espectáculo Ilha-Jardim, da Pele, muda-se um jardim “para o mundo ser mais como devia”. Não tem de ser uma utopia, mostram este domingo no Jardim Paulo Vallada

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No convite “ao acaso” feito na rua cabia a possibilidade de um mundo novo. Ainda que Manuel Sequeira ainda não o imaginasse naquele momento. Passeava nas redondezas do seu bairro Fernão de Magalhães, no Bonfim, quando duas pessoas da estrutura artística Pele se acercaram e lhe perguntaram se era dali. Apressou-se na resposta, vestida de orgulho, dizendo morar na zona há 60 anos. “Se quiserem alguma informação é só pedir”, ter-lhe-á dito. Mas o propósito da dupla era outro. “Queríamos perguntar se sabe cantar ou tocar?” Estranhando a questão, respondeu que não. Contou ser viúvo, viver sozinho, não ter talentos artísticos. “Na próxima quinta-feira vai para a nossa beira”, desafiaram-no. Manuel Sequeira, 83 anos, conta sorridente o episódio para recordar como chegou à Pele e ali encontrou a sua “segunda família”. Este domingo, no Jardim Paulo Vallada (18h, entrada gratuita), será um dos “actores” da comunidade a protagonizar o espectáculo Ilha-Jardim. Nele, como na vida, transformar um espaço não tem de ser uma utopia.

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