Fra Angelico: passaram quase 600 anos e ele ainda seduz

Um artista com uma técnica exímia que gostava de experimentar. Um homem que escolheu a vida religiosa e que pregou pintando. Fra Angelico e os seus contemporâneos estão em Madrid e com eles está um tempo novo a que se chamou Renascimento. No Museu do Prado, até 15 de Setembro.

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Nasceu com um nome, assumiu um novo quando entrou para o convento e, já depois de morto, recebeu outro, aquele com que o conhecemos hoje — Fra Angelico. Três nomes para o mesmo pintor que soube criar obras capazes de chegar a todos, mesmo quando representam os mais complexos mistérios teológicos. Três nomes para um homem que conciliou a arte com a vida religiosa e que conciliou também duas tradições — a da Idade Média, que deixava para trás mas não negava, e a do Renascimento, que ajudou a criar sem reservas.

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