Aos seis, começam a programar. Aos 12, criam videojogos
No Fundão, há três anos que muitas crianças começam a programar na altura em que começam a escrever. Algumas sonham com um futuro na área. Mas há quem avise para os riscos de tempo a mais em frente ao ecrã
“Esperem. Algo não está bem”, conclui Rodrigo, de 11 anos, focado no monitor do computador. Ao lado, os colegas continuam atentos aos próprios ecrãs. “Quero programar um alerta a vermelho, mas enganei-me”, explica, enquanto se apressa a reordenar a sequência de instruções que tem à sua frente. O objectivo é fazer com que as naves da “aventura especial” em que está a trabalhar mudem de cor: “Vou ter de rever o código do topo para ver se encontro o bug… É um erro nas instruções que dei.” A tarefa faz parte das aulas de programação semanais na escola, onde são poucos os limites para a criatividade.
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