Francisco Albuquerque: “Se tivesse investido em vinhos Madeira velhos, estava rico”

O enólogo da Madeira Wine Company, defende uma reserva territorial para a viticultura na ilha da “Primavera eterna”, de modo a protegê-la da pressão da cultura da banana e do imobiliário. E reconhece que o vinho Madeira será sempre um vinho de nicho, para apreciadores e gente com bastante dinheiro.

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Gregório Cunha

Francisco Albuquerque é o mais renomado e distinguido enólogo do vinho Madeira, um dos grandes fortificados do mundo. Nesta entrevista, fixa as diferenças entre o Madeira e o vinho do Porto, que passam pelo nível de acidez e a pela forma completamente diferente como os dois vinhos evoluem. E, embora se trate de um vinho quase eterno, avisa que nem todo o Madeira velho é bom. Defende a estufagem artificial controlada como estratégia económica para acelerar o envelhecimento dos vinhos e confessa que o vinho Madeira que mais o emocionou foi um Accioli Terrantez dos anos 30 do século XIX.

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