“As drogas deviam ser reguladas, tal como o álcool e o tabaco”
Carl Hart, professor na universidade norte-americana de Columbia, garante que só uma pequena percentagem dos utilizadores de drogas como a heroína desenvolve dependência. Mais do que descriminalizar, diz, o importante é garantir controlo de qualidade para as drogas. “Os potenciais perigos imputados às drogas têm sido claramente exagerados.”
Portugal foi um exemplo quando, em 1999, decidiu descriminalizar o consumo e a posse para uso próprio de drogas ilícitas. Vinte anos volvidos, o norte-americano Carl Hart, professor e investigador no departamento de Psicologia da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, considera que o famoso “modelo português” está longe de poder ser considerado progressista, nomeadamente porque ignora as regras da farmacologia e não garante o controlo de qualidade das substâncias utilizadas. “As drogas deviam ser reguladas, tal como o álcool e o tabaco”, defende.
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