Retaliação israelita a rockets palestinianos faz seis mortos em Gaza
Bombardeamentos fizeram vítimas, nas quais se incluem uma mulher grávida de 37 anos e a filha de 14 meses.
Uma mulher grávida de 37 anos e a filha de 14 meses foram duas das seis vítimas mortas em Gaza na noite de sábado. Israel respondeu à centena de rockets palestinianos com um ataque aéreo. Esta troca de ataques colocou ainda mais tensão num cessar-fogo muito frágil.
De acordo com informações avançadas pelo Guardian, para além de mãe e filha, houve mais quatro palestinianos que morreram na sequência de ataques israelitas. Emad Nassir, de 22 anos, morreu num outro bombardeamento durante o dia de sábado e um homem de 25 anos foi atingido com um míssil lançado por um drone israelita, enquanto andava de mota na zona Norte da cidade de Gaza.
O segundo dia de violência na Faixa de Gaza e Sul de Israel também foi marcado por ataques na direcção oposta: mais de 100 rockets foram lançados do território palestiniano contra o Sul do Estado hebraico. A polícia israelita avançou que um homem morreu na sequência do lançamento destes projécteis, quando a sua casa foi atingida. Mais quatro pessoas ficaram feridas, incluindo uma mulher octogenária.
A nova escalada de tensões teve início na sexta-feira. Segundo a agência Reuters, disparos vindos de Gaza deixaram feridos dois soldados israelitas na área da barreira que separa os dois territórios. Como forma de retaliação, a Força Aérea israelita atacou dois alvos do Hamas, movimento islamista que governa o território, matando dois militantes. Outros dois palestinianos morreram enquanto participavam num protesto contra a ocupação israelita, atingidos pelas forças israelitas.
EUA condenam ataque a partir de Gaza contra Israel
Os Estados Unidos condenaram o lançamento, no sábado, de cerca de 200 rockets contra Israel a partir da Faixa de Gaza, reiterando o apoio a Telavive e o seu “direito de autodefesa”.
“Pedimos aos responsáveis por esta violência que parem imediatamente com esta agressão”, disse o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Morgan Ortagus, em comunicado.
“Estamos com Israel e apoiamos plenamente o seu direito de autodefesa contra esses ataques abomináveis”, acrescentou.