“Imaginar o nosso sofrimento tem de ser muito diferente desta coisa do ‘amem-me, olhem para mim, vejam a minha dor’”
Mapas é uma cartografia íntima a partir do luto. O seu autor, o crítico, editor, escritor e poeta John Freeman parte da doença e da morte da mãe para uma trajectória pessoal, real e imaginária. No livro, ele é testemunha, filtro transformador de uma jornada sem fim, mas que se adapta às mutações da vida.
Se houvesse um território onde situar o primeiro livro de poesia de John Freeman (n. Cleveland, 1974) seria o da distância que vai de uma geografia pessoal a uma geografia exterior. É um território íntimo, mapeado de forma abstracta, com muitos elementos da realidade, resultado de uma viagem pelos lugares do quotidiano e por sítios mais ou menos longínquos, apreendidos a partir do luto, a perda da mãe.
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