Combustível derramado no Porto de Sines não ameaça praias
O incidente ocorreu na noite de quinta-feira e está confinado ao local onde o navio está atracado, de acordo a Polícia Marítima. Não há perigo de contaminação de praias, assegura a Autoridade Marítima Nacional.
O reabastecimento de um navio no Porto de Sines estará na origem de um derrame de fuelóleo que se encontra confinado ao local onde o navio está atracado, de acordo com a Polícia Marítima de Sines. O incidente ocorreu na noite de quinta-feira. De acordo com o comandante Fernando Fonseca, porta-voz da Autoridade Marítima Nacional, “não há perigo de contaminação de praias”.
O presidente da câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, avançou à Lusa, citando dados da administração portuária, que o valor aproximado do derrame “deve rondar os 250 quilos”. A informação foi corrigida depois de o autarca ter revelado que o derrame teria libertado “cerca de três toneladas” de combustível para as águas.
De acordo com um comunicado da Administração do Porto de Sines e da Protecção Civil Municipal de Sines, o incidente tratou-se de um “pequeno derrame” quando o navio MSC Sandra recebia combustível de uma barcaça.
Em comunicado, a Administração dos Portos de Sines e do Algarve garante que “de imediato foram activados os meios de contingência do Porto de Sines, incluindo a colocação de barreiras, com vista à contenção e recolha do combustível derramado”.
O derrame ocorreu na noite de quinta-feira, pelas 23h45, no Terminal XXI do Porto de Sines, confirmou ao PÚBLICO a Polícia Marítima de Sines.
A contenção do combustível derramado está a ser assegurada pela administração portuária, que tem no local uma equipa que está a efectuar a limpeza das águas.
A operação de contenção e limpeza está a ser acompanhada por elementos da Protecção Civil Municipal de Sines.
Está em curso uma investigação liderada pela Autoridade Marítima Nacional e pelo Ministério Público para apurar as causas do incidente.