Bolsonaro exonerou o ministro que o ajudou a chegar ao Planalto, Gustavo Bebianno

Caso de deputados fictícios para apropriação de fundos eleitorais levou ao afastamento do político que, nos últimos dias, tinha sido enxovalhado publicamente pela família Bolsonaro.

Foto
Gustavo Bebianno foi exonerado pelo Presidente do Brasil Reuters/Sergio Moraes

Gustavo Bebianno, um dos maiores promotores de Bolsonaro, foi, esta segunda-feira, afastado do cargo de ministro da Secretaria Geral da Presidência. A exoneração foi confirmada pelo porta-voz da Presidência, avança o jornal Folha de São Paulo. Já o Globo, confirma que ​o general Floriano Peixoto Vieira Neto vai assumir o lugar​.

Foi a Folha de São Paulo que trouxe a público, numa série de reportagens, a existência de várias candidatas fictícias do PSL (Partido Social Liberal), ao qual o agora ex-ministro presidiu entre Janeiro e Outubro de 2018. O esquema serviu como forma de apropriação ilícita de fundos eleitorais. Uma candidata que, praticamente, não obteve votos, recebeu 400 mil reais (95,5 mil euros) de verbas públicas para a campanha. O caso acabou por ditar o afastamento do ministro que foi um dos maiores apoiantes da candidatura de Jair Bolsonaro.

Carlos Bolsonaro, filho do Presidente, já tinha atacado Gustavo Bebianno no Twitter, chamando-lhe mentiroso e garantindo que o pai, Jair Bolsonaro, não tinha discutido o esquema montado pelo ex-ministro.

Sugerir correcção
Ler 10 comentários