Os serviços do Ministério do Ambiente erradicaram desde o princípio do ano todos os plásticos descartáveis e o mesmo irá acontecer progressivamente em toda a administração pública, garantiu à Lusa o ministro do Ambiente.
"No Ministério do Ambiente já ninguém está a usar garrafas de plástico nem palhinhas nem palhetas nem copos de café de plástico e o mesmo estará certamente a acontecer em toda a administração pública", disse João Pedro Matos Fernandes em declarações à Lusa.
Desde o dia 1 de Janeiro que estão proibidos todos os concursos públicos de aquisição de material para a administração e empresas públicas, mas o ministro admite que haja ainda stocks por gastar e que "alguns departamentos" ainda os possam estar a usar, mas "certamente que está mesmo a acabar".
Em Outubro de 2018, o Governo aprovou uma resolução para reduzir o consumo de plástico e papel na administração pública para promover "a redução da produção de resíduos, bem como a sua reutilização e reciclagem, com vista ao sucesso na transição para uma economia circular", um modelo assente na reutilização e na redução do consumo e desperdício.
No compromisso assumido pelo executivo estão abrangidos copos para café, água ou outras bebidas, pratos e taças, talheres, palhinhas e palhetas de plástico, garrafas (excepto das máquinas automáticas), devendo privilegiar-se garrafas reutilizáveis e pontos de enchimento de água da torneira.
Os sacos de plástico também terão de ser substituídos por embalagens de papel, com excepção dos sacos para lixo indiferenciado.