No Palácio de Belém só se vai consumir água da torneira

EPAL disponibilizou à Presidência da República jarros de vidro para as áreas comuns e garrafas para as diversas salas emblemáticas da residência oficial do Presidente da República.

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Água engarrafada vai acabar no Palácio de Belém Rui Gaudencio

A Presidência da República e a EPAL firmaram nesta quinta-feira uma parceria tendo em vista o consumo de água da rede pública nas diversas salas e zonas comuns no Palácio de Belém.

Uma parceria que, diz a EPAL em comunicado, “visa reconhecer o compromisso do mais alto órgão de soberania da Nação na gestão da eficiência de recursos”. No caso específico, no consumo de água da rede pública.

No âmbito deste acordo, a EPAL disponibilizou à Presidência da República jarros de vidro para as áreas comuns e garrafas "para as diversas salas emblemáticas da residência oficial do Presidente da República, onde têm lugar, nomeadamente, encontros com grandes personalidades políticas do panorama nacional e internacional e actos oficiais de maior relevo”.

“A água captada e distribuída pela EPAL apresenta níveis de qualidade absolutamente exemplares e serve cerca de 3 milhões de pessoas em Portugal, reflectindo o resultado do investimento nas infra-estruturas de abastecimento e em tecnologia laboratorial avançada e proporcionando um bem de reconhecido valor, segurança e confiança”, acrescenta a empresa.

Por altura do XXII Congresso do PS, em Maio, dois socialistas entregaram a moção “A utilização de água da torneira na Assembleia da República, Entidades Públicas e Eventos Públicos de grande dimensão” que pretendia sensibilizar o Governo e as entidades públicas para aderirem ao consumo de água da torneira nos seus eventos e instalações.

Em 2012 foi dado um passo importante, quando se trocaram as garrafas de plástico usadas no Parlamento por garrafas de vidro reutilizáveis pela empresa fornecedora. Nunca foi adoptado, porém, o uso de água da torneira.

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