Trump: tudo foi feito para "deter o assalto" de migrantes hondurenhos

Presidente dos Estados Unidos diz que migrantes têm que pedir asilo no México. "Se não o fizerem, os Estados Unidos irão recusá-los", avisa.

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Esta é a maior marcha de migrantes registada até à data Reuters/UESLEI MARCELINO
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Os migrantes fogem da pobreza e da violência de grupos criminosos organizados nas Honduras Reuters/JORGE CABRERA
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A caravana foi apelidada de "Marcha dos Migrantes" por vários países da América Central Reuters/JORGE CABRERA
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Esta grande movimentação de migrantes, que mobiliza famílias inteiras, começou quando cerca de dois mil migrantes hondurenhos saíram a pé de San Pedro Sula, a cerca de 180 quilómetros a norte da capital das Honduras, Tegucigalpa, em resposta a um apelo publicado nas redes sociais Reuters/UESLEI MARCELINO
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A maior parte dos migrantes atravessou a fronteira ilegalmente atravessando o rio Suchiate, que separa a Guatemala do México LUSA/EDWIN BERCIAN
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As autoridades mexicanas tentaram bloquear a 'caravana', mais muitos migrantes atravessaram pelo rio Reuters/UESLEI MARCELINO
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Num ponto anterior do percurso da marcha, migrantes atravessaram o rio Lempa, na fronteira entre as Honduras e a Guatemala. Estima-se que a caravana seja composta por quase 7 mil pessoas Reuters/JORGE CABRERA
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"Chegamos até aqui, não há como voltar. Queremos atravessar o México", disse David López, um dos coordenadores da marcha, que cruzou a fronteira pelo rio Reuters/UESLEI MARCELINO
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O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, disse que o conflito na fronteira era "sem precedentes" e acusou alguns dos integrantes da caravana de atacarem a polícia Reuters/UESLEI MARCELINO
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O Presidente norte-americano, Donald Trump, garantiu que tudo foi feito para "deter o assalto" de milhares de migrantes hondurenhos, a caminho dos Estados Unidos, a partir do sul do México Reuters/JORGE CABRERA
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As autoridades mexicanas disseram que aqueles com passaportes e vistos válidos poderiam entrar imediatamente, mas serão sempre uma minoria Reuters/JORGE CABRERA
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O comissário nacional de segurança do México, Renato Sales Heredia, disse à BBC que os migrantes devem "comprovar que, no seu país de origem, sofrem com a violência ou algum problema humanitário" Reuters/UESLEI MARCELINO
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Migrante das Honduras protege o filho ao atravessar um checkpoint na Guatemala Reuters/UESLEI MARCELINO
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"Queremos chegar aos Estados Unidos", disse Maria Irias Rodriguez, 17, uma imigrante de Tegucigalpa, Honduras, citada pelo New York Times. "Se nos pararem agora, voltaremos uma segunda vez" Reuters/UESLEI MARCELINO
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Com receio de serem deportados, a maioria do grupo continua a viagem para norte, em direcção aos EUA Reuters/UESLEI MARCELINO
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"Todos os esforços estão a ser feitos para impedir o ataque de migrantes ilegais de cruzar a nossa fronteira a sul. As pessoas têm que solicitar primeiro asilo no México e, se não o fizerem, os Estados Unidos irão recusá-las", lê-se numa publicação de Donald Trump na rede social Twitter Reuters/JORGE CABRERA
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A caravana faz parte de uma tradição de migrações em massa, muitas vezes organizada por grupos de activistas, destinada a proporcionar segurança em número aos migrantes, que enfrentam muitas ameaças à sua segurança ao longo da perigosa trilha dos migrantes Reuters/UESLEI MARCELINO

O Presidente norte-americano, Donald Trump, garantiu este domingo que tudo foi feito para "deter o assalto" de milhares de migrantes hondurenhos, a caminho dos Estados Unidos, a partir do sul do México.

"Todos os esforços estão a ser feitos para impedir o ataque de migrantes ilegais de cruzar a nossa fronteira a sul. As pessoas têm que solicitar primeiro asilo no México e, se não o fizerem, os Estados Unidos irão recusá-las", lê-se numa publicação de Donald Trump na rede social Twitter.

Num segundo tweet, o Presidente norte-americano afirmou que "as caravanas são uma desgraça para o Partido Democrata", exigindo que "mudem as leis da imigração AGORA!", depois de ter acusado os democratas, em minoria no Congresso norte-americano, de encorajarem as migrações em massa para os Estados Unidos.

"Devo pedir ao México que pare este assalto - e se não for capaz, chamarei o exército americano para fechar a nossa fronteira a sul", tinha afirmado Trump na quinta-feira.

Cerca de três mil hondurenhos retomaram este domingo a marcha em direcção aos Estados Unidos, a partir de Ciudad Hidalgo, no sul do México, enquanto outro milhar aguardava num ponto de fronteira para poder entrar de forma legal no país.

Inicialmente, as autoridades mexicanas conseguiram bloquear a 'caravana', que estimam ser composta por cerca de quatro mil pessoas, mais muitos migrantes entraram ilegalmente no país pelo rio Suchiate, que separa o México da Guatemala.

Esta grande movimentação de migrantes, que mobiliza famílias inteiras, começou quando cerca de dois mil migrantes hondurenhos saíram a pé de San Pedro Sula, a cerca de 180 quilómetros a norte da capital das Honduras, Tegucigalpa, em resposta a um apelo publicado nas redes sociais.

Fugir da miséria, da violência de grupos criminosos organizados nas Honduras e alcançar os Estados Unidos e melhores condições de vida são as principais motivações destas pessoas.

A caravana foi apelidada de "Marcha dos Migrantes" por vários países da América Central.