Furacão Florence intensifica-se rapidamente a caminho dos EUA
Pelo menos um milhão e meio de pessoas receberam ordem para abandonar as suas casas na Carolina do Norte, Carolina do Sul e Virgínia.
O furacão Florence continua a intensificar-se rapidamente no seu percurso em direcção à costa leste dos Estados Unidos. Esta segunda-feira, depois de o furacão subir para a categoria 4 (de 1 a 5), o estado norte-americano da Carolina do Sul deu ordens para evacuar as regiões costeiras, onde a tempestade deverá chegar na quinta-feira. Pelo menos um milhão e meio de pessoas foram aconselhadas a abandonar as suas habitações como medida de prevenção contra aquela que deverá ser a tempestade mais forte a atingir o continente norte-americano este ano.
O Centro Nacional de Furacões avisa que a tempestade pode ficar ainda mais forte e poderá tornar-se “extremamente perigosa” até esta quinta-feira. De acordo com o instituto, o furacão regista actualmente ventos a uma velocidade de 220 km/h e tem potencial de colocar "população em risco de vida”. As autoridades e os meteorologistas prevêem fortes inundações nas zonas costeiras.
“No percurso previsto, o olho do furacão vai atravessar o Oceano Atlântico entre as Bermudas e as Bahamas na terça e na quarta-feira e depois vai aproximar-se da costa da Carolina do Sul ou da Carolina do Norte na quinta-feira”, antecipa o Centro Nacional de Furacões.
Na Carolina do Norte, as autoridades notificaram 250 mil habitantes das ilhas de Outer Banks e Hatteras para abandonarem as suas casas. Na vizinha Virgínia, a população foi avisada do risco de “inundações catastróficas, ventos fortes e possivelmente cortes de energia prolongados”.
Os três estados norte-americanos já declararam estado de emergência. O Presidente norte-americano Donald Trump reforçou o conselho de alerta para as populações através das redes sociais.
Em 2017, os Estados Unidos foram atingidos por uma série de furacões violentos, incluindo o Maria, que terá matado mais de 1400 pessoas no território de Porto Rico. Já o furacão Harvey matou cerca de 68 pessoas, sobretudo no Texas, e causou prejuízos na ordem das várias dezenas de milhares de milhões de euros.