Mais de 100 mil sem lugar nas residências

Governo garante 1500 novas camas desde o lançamento do Plano Nacional para o Alojamento do Ensino Superior, em Maio.

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Nuno Ferreira Santos

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Se a habitação é o custo mais relevante e que justifica as maiores diferenças do custo do ensino superior entre as várias cidades, parte da responsabilidade está na escassez da oferta pública. Mais de 100 mil alunos deslocados não têm lugar nas residências universitárias.

As 13.971 camas disponíveis nas residências para estudantes do ensino superior só garantem alojamento para 12% dos 113.813 alunos que se encontram a estudar fora das suas áreas de residência. As conclusões são de um inquérito divulgado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) em Maio.

Em resultado desse estudo, o Governo apresentou o Plano Nacional Para o Alojamento no Ensino Superior, que aposta na reabilitação de edifícios públicos para os converter em residências. Desde Junho foram lançados projectos para a reabilitação de 30 imóveis em oito instituições de ensino, que vão permitir um aumento de 1500 camas na oferta das residências universitárias até ao final deste ano lectivo.

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