Governo autoriza arranque da terceira fase de obras no hospital de Gaia
Anúncio foi feito pela autarquia, após reunião com o ministro da Saúde. Nas últimas semanas a Ordem dos Enfermeiros denunciou problemas no serviço de urgência.
O Governo autorizou o arranque da terceira fase de obras no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E), indicou esta terça-feira a câmara de Vila Nova de Gaia após uma reunião com o Ministério da Saúde.
Em comunicado, a câmara de Gaia, distrito do Porto, refere que foi autorizado "o avanço dos projectos para a execução e financiamento da fase C do novo edifício hospitalar". "É consensual para o Ministério da Saúde a concretização do Plano de Reestruturação de Instalações, de forma a garantir que, no final da fase B seja possível arrancar imediatamente com a fase seguinte, tendo como quadro temporal da fase C o período 2019-2021", refere a nota.
Em causa está uma das unidades do CHVNG/E, a localizada em Vila Nova de Gaia, equipamento que nas últimas semanas esteve no centro das atenções devido à denúncia de que estavam a ser realizados internamentos em macas no serviço de urgência.
Numa reacção à denúncia feita pela Ordem dos Enfermeiros, o conselho de administração do hospital garantiu, também em comunicado enviado à agência Lusa, que estavam a ser resolvidos "os problemas dos de internamentos prolongados em serviço de urgência", uma situação denunciada antes pela Ordem dos Enfermeiros.
A câmara de Gaia afirmou esta terça-feira que há "boas notícias" para o CHVNG/E, isto após uma reunião esta manhã entre o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e a secretária de Estado da Saúde, Rosa Valente de Matos, o presidente da câmara Eduardo Vítor Rodrigues, o presidente do conselho de administração do hospital de Gaia, António Dias Alves, e o director clínico, José Moreira da Silva, representantes da ARS e da ACSS.
"Ficaram boas expectativas relativamente à efectiva melhoria das condições de funcionamento de um espaço que terá melhor e maior oferta na sua capacidade e diferenciação", lê-se na nota camarária.