Para quem se quiser demorar por ali um pouco, há ginja em copo de chocolate ou copo normal e Favaíto. E se quiseres levar uma recordação ainda podesoptar entre cata-ventos, sardinhas porta-chaves em pano ou postais do projecto de inserção de sem-abrigo Welcome Home.
O quiosque — um dos últimos tradicionais da cidade — já teve várias moradas e outras experiências de negócio. A última, há cerca de quatro anos, foi dedicada ao sushi, mas ao fim de algum tempo voltou a fechar, ficando sujeito à degradação habitual do que não tem uso.
Agora, Joana Maia e Emanuel Lopes, residentes na zona histórica do Porto, decidiram dar uma nova vida à estrutura e escolheram como estrela a ginja artesanal, seguindo a receita dos monges de Alcobaça.
Todos os dias, entre as 10h e as 19h, o Quiosque da Ramadinha, com os taipais como novos, com a devolução do vermelho vivo tradicional, está à espera de quem passa e não tem vontade de ir logo embora.
Mesmo que o Outono já tenha chegado ao Porto, não há razão para não espreitar o novo negócio da zona. Afinal, haverá sempre dias de sol (ou umas nesgas, vá) e seguir caminho com um copo de chocolate recheado de ginja doce também não parece má ideia.