O vosso projecto é um dos 10 finalistas da edição 2016 do PNIC. Como o descreveriam a quem nunca ouviu falar de vocês?
Somos um projecto que se dedica ao mel. O mel é bom, faz bem à saúde e ao ambiente e resolvemos fazer com que comer mel seja mais fácil. Assim, temos mel muito bom dentro de uma embalagem unidose que se pode levar para qualquer lado e utilizar de variadíssimas formas.
Em que é que a vossa empresa difere de outros projectos semelhantes?
Apesar de conhecermos outras unidoses de mel, não conhecemos nenhum projecto semelhante. Queremos marcar a diferença na valorização do mel nacional pela sua qualidade. Valorizamos o mel enquanto alimento mas também pela sua importância enquanto principal produto da colmeia, isto é, pela importância que tem para a apicultura e para o ambiente. No fundo, marcamos a diferença valorizando tudo o que de positivo envolve o mel.
O prémio para o vencedor desta edição são 25 mil euros. Caso vençam, como contam investir o dinheiro?
O investimento seria feito em recursos humanos e na concretização de novos produtos.
O que faz falta às indústrias criativas portuguesas?
Acredito que o que faz falta é um maior reconhecimento da importância das indústrias criativas para o desenvolvimento económico e empresarial. Acredito que temos muito potencial nesta área, com vários casos de sucesso reconhecido e, por isso, talvez faça falta impulsionar as indústrias criativas e reconhecer-lhe o devido valor.
Se o vosso projecto fosse a uma entrevista de emprego e lhe perguntassem onde vai estar em 2020, o que responderiam?
Em 2020 queremos estar no mundo. Entre a prateleira do supermercado, o pequeno-almoço de hotel e o café no restaurante. Pelo caminho, ainda nos poderiam encontrar no lanche da escola ou no bolso de um atleta.