O Café-Concerto da Escola Superior de Artes, Música e Espectáculo (ESMAE) vai ser, nos próximos meses, palco para as mais diversas intervenções artísticas. A ideia, criada pela Associação de Estudantes da escola, pretende estabelecer pontes entre a comunidade estudantil e os projectos desenvolvidos no Porto de modo a apresentarem-se à cidade.
O teatro é a base da iniciativa que vai ser apresentada todos os meses, até Junho, sempre de forma diferente. Fevereiro é mês de “tributos”, tema escolhido pela organização para o mês de arranque do “Projeto T3” que acontece no próximo dia 18 de Fevereiro.
Às segundas quintas-feiras de cada mês, o espaço do Café-Concerto Francisco Beja promete um serão diferente. A programação conta com três momentos teatrais que vai misturar o trabalho desenvolvido por companhias já estabelecidas no Porto com projectos artísticos em desenvolvimento.
O público, que a organização do projecto espera que seja uma “comunidade informal de artistas, críticos e espectadores”, vai poder absorver durante cerca de 45 minutos ideias e criações teatrais. A companhia convidada para o mês de Fevereiro foi a Teatro a Quatro que vai partilhar o palco com outras duas apresentações seleccionadas previamente pela AEESMAE.
Assim, o “Projeto T3” tenciona reunir experiências quer do próprio seio estudantil quer da comunidade artística do Porto, de modo a abrir possibilidades aos intervenientes de valorizar e construir um “tecido artístico” renovado.
“Despedida” de Março procura propostas
O teatro breve ou rápido foi a forma de expressão entendida pela organização como a mais indicada para servir os objectivos do projecto. Durante cinco meses a ESMAE traduz a vontade de se abrir à cidade com intervenções culturais de artistas conhecidos ou anónimos, aspirantes ou profissionais.
Até Junho há teatro na ESMAE e os programadores estão à procura dos protagonistas de Março. As candidaturas estão abertas apenas até ao dia 5 de Fevereiro e terão de seguir o regulamento disponibilizado pela organização.
O tema desta segunda intervenção é “Despedida” e o júri — constituído por um membro da AEESMAE, um professor da escola e um elemento da companhia de teatro portuense convidada para esse mês — vai considerar alguns factores de forma a determinar quais as propostas que mais se adequam ao procurado.