A Internet quer saber quem são estas mulheres
Jovem fotógrafa norte-americana comprou uma série de “slides” numa loja de velharias que lhe despertou a curiosidade. A busca da identidade das duas modelos que aparecem nas fotografias vintage já é viral
Feiras da ladra, lojas de velharias e artigos em segunda mão: em praticamente todas se encontram caixas — ou até caixotes — com fotografias antigas. Se em muitas é possível encontrar nomes, datas ou referências aos fotógrafos, noutras o mistério é total. Foi precisamente isso que aconteceu com Meagan Abell, uma fotógrafa norte-americana que comprou uma série de “slides” vintage. A jovem interessou-se pelas imagens e pediu ajuda à Internet para descobrir a identidade das duas mulheres retratadas.
No Facebook, Meagan partilhou a digitalização dos nove “slides” a 29 de Julho e lançou a “hashtag” #FindTheGirlsOnTheNegatives, já com centenas de referências também no Twitter. “Adoraria encontrar as mulheres nestas fotografias e o fotógrafo que as tirou”, escreveu no “post” já partilhado mais de 20 mil vezes no Facebook.
No texto viral, Meagan conta que comprou os negativos numa loja em Richmond, na Virgínia, e que, “tendo em conta o estilo do vestido”, devem ter sido tirados nas décadas de 1940 ou 1950, algures na Califórnia.
As imagens enigmáticas retratam mulheres com vestidos cintados que olham para o mar na zona da rebentação. Tiradas ao pôr do Sol mostram duas pessoas: uma de vestido azul e outra de vestido avermelhado, num estilo que pode lembrar editoriais de moda ou capas de revista de há algumas décadas. Os rostos das duas modelos não são perceptíveis.
“A minha teoria favorita é que estas duas mulheres estavam apaixonadas e queriam tirar retratos bonitos uma da outra. Também adoro a ideia de que estas possam ser imagens promocionais de um filme realizado nos anos 60”, disse ao “Mashable”.
Nas redes sociais, o pedido de Meagan teve milhares de respostas: desde partilhas a dicas para descobrir a identidade das duas mulheres, passando por verdadeiras teorias da conspiração. Apesar de ainda não se saber muito mais sobre as mesmas, a jovem continua com esperança de obter mais pormenores e revela-se surpreendida pela popularidade da “hashtag”, ao mesmo site norte-americano. “Acho incrível como tantas pessoas se apaixonaram por estas fotografias como eu.”
