Nove etapas, nenhuma participação na Cup (o que nunca tinha acontecido desde que Portugal é equipa residente no Circuito Mundial), 11.º lugar como melhor classificação e 28 pontos na tabela final, longe dos 35 conseguidos em 2012-13. Num ano em que os sevens foram a grande aposta da FPR, é este o balando final da participação da selecção nacional no Circuito Mundial. Na despedida da prova desta temporada, Portugal somou por derrotas os jogos disputados em Londres e a participação portuguesa ficou concluída com um desaire frente ao Japão, a selecção que perdeu o estatuto de equipa residente.
As sucessivas demonstrações de debilidade do Japão – em nove etapas, ficaram seis vezes em último lugar -, garantiram a Portugal a manutenção de equipa residente no Circuito Mundial de 2015-16, mas as prestação nacionais na competição não auguram nada de bom para o apuramento Olímpico que se aproxima.
Mesmo a jogar sem pressão – seria necessário um milagre em Londres para o Japão evitar o último lugar -, Portugal exibiu em Twickenham problemas antigos e apesar de um par de boas prestações individuais, a equipa mostrou pouca alegria e confiança.
As três derrotas na fase de grupos no primeiro dia, empurraram a selecção nacional pela nona vez nesta época para a Taça Bowl e, pela sexta ocasião, a equipa portuguesa caiu nas meias-finais. Contra Samoa, Portugal chegou ao intervalo a perder por 19-7 (ensaio de Diogo Miranda), mas na segunda parte ainda pareceu ser possível uma reviravolta depois de Nuno Sousa Guedes reduzir para 19-14. Porém, à semelhança do que tinha acontecido no primeiro dia, nos últimos minutos a selecção nacional desapareceu e os samoanos dispararam no marcador: 31-14.
Relegado para o troféu de menor importância (Taça Shield), Portugal mediu forças com o Japão e com menos de 30 segundos de jogo, Adérito Esteves já tinha festejado o seu 98.º ensaio no Circuito Mundial. Porém, foram os japoneses que mostraram mais vontade de ganhar.
Aproveitando a desorganizada defesa portuguesa, os nipónicos chegaram ao intervalo a vencer por 19-7 e embora José Lima pouco depois do início da segunda parte tenha reduzido (19-14), o quarto ensaio do Japão deixou a partida praticamente decidida, de nada valendo uma boa jogada individual de Pedro Leal, que a 30 segundos do fim ainda reduziu para 26-21.