Durante alguns momentos da primeira parte, Portugal deixou boas indicações e conseguiu superiorizar-se à Austrália, mas após concluírem-se os primeiros 14 minutos da selecção nacional em Hong Kong, na sexta etapa do Circuito Mundial de sevens, o triunfo australiano, por 33-5, não mereceu qualquer discussão.
A selecção do Pacífico entrou melhor no jogo e após um minuto inicial de forte pressão sob Portugal, duas placagens falhadas na defesa nacional permitiram que Jenkins fizesse os primeiros pontos no jogo (7-0). A partir desse momento, Portugal teve mais bola, jogou sempre no meio-campo australiano, mas as iniciativas portuguesas pecavam quase sempre por falta de apoio e previsibilidade a mais, o que facilitava a defesa da Austrália.
E o que Portugal não fazia de um lado, os australianos faziam do outro. Perto do quinto minuto, os actuais quartos classificados do Circuito Mundial voltaram a ter uma oportunidade para atacar, souberam criar desequilíbrios na defesa de Portugal e Jenkins fez o segundo ensaio (14-0).
O primeiro tempo, no entanto, não terminou sem um justo ensaio português. Após uma longuíssima “bola de jogo”, Pedro Leal colocou a bola na ponta onde Adérito Esteves, com toda a sua potência, fugiu a uma placagem e fez o seu 90.º ensaio na competição (14-5).
Os nove pontos de diferença deixavam alguma esperança à equipa portuguesa, mas na segunda parte a prestação nacional foi bem pior. Apenas 26 segundos após o recomeço, Clark faz o terceiro ensaio australiano com muito demérito para a defesa nacional (21-5) e o destino da partida ficou praticamente sentenciado. Sem capacidade ofensiva para furar a defesa australiana, Portugal acabaria por sofrer mais dois ensaios, que fixaram o marcador final em 33-5.
A selecção nacional realiza os últimos dois jogos no Grupo B na madrugada deste sábado (Nova Zelândia, às 5h02; Escócia, às 7h58).