Um jogo salvou o dia de Portugal

A selecção nacional terminou a quarta etapa do Circuito Mundial de sevens no 11.º lugar e voltou a ganhar pontos ao Japão

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World Rugby/Martin Seras Lima

Portugal terminou a quarta etapa do Circuito Mundial de sevens, disputada em Wellington, na Nova Zelândia, no 11.º lugar depois de somar uma vitória e uma derrota no último dia de competição da prova. Com este resultado, a selecção nacional somou mais cinco pontos e distanciou-se ainda mais do Japão, que voltou a ser último.

Após perder os três jogos na fase de grupos contra equipa com outras aspirações (Fiji, Austrália e País de Gales), Portugal defrontou na madrugada deste sábado o Canadá, nos quartos-de-final da Taça Bowl, e realizou uma exibição quase perfeita.

Sem Vasco Fragoso Mendes, que se lesionou no primeiro dia, Portugal teve uma actuação irrepreensível contra os canadianos. Sempre com o controlo do jogo, a selecção nacional mostrou-se muito concentrada e foi competente a atacar e, principalmente, a defender.

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Ao intervalo, os portugueses já venciam por 12-0 (ensaios de Adérito Esteves e Carl Murray), e nunca baixaram o ritmo e continuaram a mandar o jogo no segundo tempo, conseguindo um importantíssimo triunfo por 26-0, com mais um ensaio de Adérito e outro de Nuno Sousa Guedes, a fechar o jogo.

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Cumprido o objectivo número 1 para a prova (o Japão foi derrotado nos quartos-de-final da Bowl, garantindo que o último lugar ficaria mais longe para Portugal), a equipa comandada por Pedro Netto defrontou a Argentina nas meias-finais da Bowl, mas a exibição nacional foi para esquecer.

Passando do 8 para o 80, Portugal cometeu erros atrás de erros contra os Pumas, e o jogo não teve história. Ao intervalo, os argentinos já ganhavam por 21-0 e o melhor que a selecção nacional conseguiu foi marcar dois ensaios (Adérito Esteves e David Mateus) que não suavizaram uma derrota contundente: 47-12.

Apesar do mau jogo final, Portugal ficou pela terceira vez em quatro etapas no 11.º lugar, tendo com isso conseguido ganhar mais quatro pontos ao Japão. Os asiáticos, que continuam a mostrar enormes fragilidades, somaram pela quarta vez a pontuação mínima (1 ponto) e a selecção nacional tem agora 14 pontos de vantagem sobre os nipónicos – o último classificado no final das nove etapas perderá o estatuto de equipa residente no Circuito Mundial.

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