Cinco perguntas a Nuno Vaz

A indefinição em torno da inscrição da equipa minhota na Divisão de Honra prejudicou a preparação dos arcuenses para 2014-15

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Pedro Gomes

Na semana que antecede a primeira jornada da Divisão de Honra da época 2014-15, o P3 Râguebi colocou cinco questões aos 10 treinadores dos clubes que vão competir no principal escalão do râguebi português.

Como decorreu a preparação do CRAV para o início da época 2014-15?

Obviamente que não decorreu tal como desejávamos. A indefinição do campeonato que iríamos disputar nunca é boa num grupo de trabalho. Fundamentalmente falo da questão psicologia pois toda a programação foi feita, independentemente do desfecho final, para o nível da Divisão de Honra. Realizamos dois jogos treino em Arcos de Valdevez onde derrotamos o Guimarães RUFC, por 45-5, e o Ourense, por 64-7.

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Registaram-se muitas alterações no plantel em comparação com o da temporada passada?

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Dos 38 atletas que jogaram na equipa A na época transacta, 50%) já não se encontram a jogar no CRAV.

Quais serão os objectivos do CRAV e quem serão os principais adversários?

Os principais adversários serão todas a restantes nove equipas do campeonato. Vamos tentar crescer como equipa, ajudar a crescer individualmente e motivar os atletas para um campeonato duríssimo que aí vem. Jogaremos sempre com dignidade e queremos honrar o símbolo que temos na nossa camisola amarela.

Apesar de na próxima época a Divisão de Honra contar com os mesmos 10 clubes de 2013-14, metade das equipas terá um treinador novo. Pensa que isso terá impacto na prova?

Não consigo prever. Felizmente existem em Portugal um conjunto vasto de atletas mais experientes e treinadores jovens competentes, que jogaram a bom nível, que experienciaram grandes palcos e privaram com grandes atletas. O futuro será certamente melhor para o râguebi nacional.

Concorda com o actual formato do campeonato, com 10 equipas e play-off para apuramento do campeão?

Mantenho a opinião que sempre tive em relação a esse assunto. Acho que o Campeonato principal deveria ter 12 equipas: seis no Grupo A mais seis no Grupo B, com uma fase final com três grupos de quatro equipas. Penso que é a fórmula que melhor nivelaria as equipas, permitindo jogos disputados todo o ano e que ajudaria, com certeza, à evolução dos atletas com claros benefícios para a nossa selecção.

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