O vosso projecto é um dos 10 finalistas da edição 2014 do PNIC. Como o descreveriam a quem nunca ouviu falar de vocês?
A FAHR 021.3 é um projecto criativo colaborativo que foca a sua linguagem e metodologia de trabalho entre as disciplinas da arte e arquitectura. Tendo em conta que vivemos um fenómeno de "overload" de comunicação, torna-se difícil alcançar as pessoas com a eficiência desejada. Por este motivo, acreditamos que a solução passa por ser diferenciador e essencialmente emocionar as pessoas. FAHR desenvolve conceitos que geram impacto, assumindo-se muitas vezes como um meio de comunicação, ao qual gostamos de chamar arquitectura comunicativa. O resultado é provocativo e inesperado e materializa-se nos mais variados formatos desde instalações, intervenções artísticas, culturais e sociais, à arquitectura efémera, permitindo-nos comunicar e emocionar através de algo físico e estimulante.
Em que é que a vossa empresa difere de outros projectos semelhantes?
Na provocação. Tendencialmente, os nossos projectos criam ambientes envolventes e apelam aos sentidos das pessoas.
O prémio para o vencedor desta edição são 25 mil euros. Caso vençam, como contam investir o dinheiro?
Fazem parte dos planos da FAHR 021.3, a curto prazo, alargar a nossa equipa de trabalho, assim como investir no processo de internacionalização.
O que faz falta às indústrias criativas portuguesas?
Saber como vender criatividade.
Se o vosso projecto fosse a uma entrevista de emprego e lhe perguntassem onde vai estar em 2020, o que responderiam?
A FAHR vai estar no Porto e a nossa motivação e o nosso trabalho vão estar espalhados por todo o mundo