Para uma selecção que entrou no Loftus Versfeld com 11 derrotas nos últimos 12 jogos era impossível haver pior início de partida: com pouco mais de um minuto decorrido, o formação Ruan Pienaar fez o primeiro ensaio e colocou a África do Sul a vencer por 7-0.

Para os argentinos, que tinham sofrido uma importante baixa de última hora com a lesão de Juan Martin Hernandez, o fantasma da derrota por 13-73 de há um ano, em solo sul-africano e também no Rugby Championship, passava-lhes à frente. Mas mesmo com um revés logo a começar, a Argentina de Daniel Hourcade mostrou em Pretoria o espírito e a garra que parecia ter desaparecido nos Pumas.

Embora o relvado molhado e algo pesado condicionasse a qualidade da partida, em teoria os Springboks, confortáveis com um jogo fechado de contacto, até seriam os principais beneficiados. Mas ao contrário do que esperariam, os sul-africanos tiveram que sofrer muito para ganhar.

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Sem nunca terem sido empurrados para dentro da sua área de 22 metros, os Pumas conseguiram equilibrar e muitas vezes até superiorizaram-se na luta entre “packs” avançados e o 10-3 ao intervalo era um resultado simpático para a África do Sul.

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Os últimos 40 minutos começaram com uma penalidade convertida por Nicolás Sánchez (10-6), mas sete minutos depois Morné Steyn voltou a colocar a diferença em sete pontos (13-6). A vitória sul-africana, no entanto, continuava presa por arames e os Springboks acabaram a partida dentro da sua área de 22 metros a defender.

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Os últimos 10 minutos foram completamente dominados pelos Pumas, que chegaram a estar a poucos centímetros da linha de ensaio, mas apesar de não terem conseguido o toque de meta, os argentinos deixaram uma excelente imagem em Pretoria e Daniel Hourcade, alvo de muitas criticas pela renovação que está a fazer na equipa, apesar de ter que se contentar com o ponto de bónus defensivo, regressa à Argentina com a certeza que ganhou uma equipa.