O primeiro e-mail com cheiro

O objectivo da aplicação oSnap (abreviatura para “odor snap”) é o envio de mensagens com cheiro via iPhone

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Já passaram uns anos desde que Ray Tomlinson enviou o primeiro email a si mesmo, em 1971, que continha algo como "QWERTYIOP" no corpo do texto. Passaram-se 14 anos até o primeiro domínio de Internet ser registado — www.symbolics.com em 1985 — e ainda mais oito anos até o primeiro website ser colocado online no CERN, já em 1993.

Dia 17 de Junho de 2014 foi a data escolhida por David Edwards, professor de Harvard e CEO da Vapor Communications, para enviar, directamente do Museu de História Natural de Nova Iorque, uma mensagem a um colega seu em Paris.

Poderia parecer banal, mas para além de texto e imagem, esta mensagem carregaria consigo a informação do cheiro do local onde estará a ser enviada.

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A aplicação oSnap (abreviatura para “odor snap”) ainda não está disponível, mas o teste de envio de uma oNote (ou "odor note") via iPhone será feito directamente para o químico francês Christophe Laudamiel, no Le Laboratoire, um centro de design e arte contemporânea. Naturalmente, a mensagem enviada dos EUA terá uma resposta no mesmo formato, directamente da capital francesa.

De facto, o processo ainda está numa fase embrionária, não havendo uma aquisição do cheiro ambiente na origem e posterior reposição no destino.

Nesta fase, apenas existe uma palete de 32 cheiros, a partir da qual se podem obter cerca de 300000 combinações olfactivas.

Do lado do receptor, existe a necessidade de se ter um oPhone, um pequeno equipamento semelhante a uma impressora, que fará a reprodução do cheiro enviado.

Tal como a aplicação, este aparelho ainda não está disponível comercialmente, mas estará em “crowdfunding” no IndieGogo a partir do dia do primeiro envio, com uma expectativa de preço a rondar os 200 dólares americanos. “

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