António Mota apresentou nesta quarta-feira a sua demissão de presidente do Conselho de Arbitragem. Luís Claro, vogal do mesmo órgão, também não vai permanecer na função.
Num email enviado aos árbitros portugueses, que o P3 Râguebi teve acesso, António Mota começa por referir que “durante três anos, numa conjuntura fortemente restrita e algo complexa”, abraçou as funções que ocupou com “entusiasmo e dedicação”.
Sem apontar os motivos que o levam a sair, António Mota salienta não ter “capacidade”, “disponibilidade” e “acima de tudo vontade” para continuar a exercer as funções.
O ex-líder do Conselho de Arbitragem deixa ainda uma palavra aos árbitros: “Pela mais elementar justiça, nesta hora de balanço, não posso deixar de reconhecer e agradecer a vossa disponibilidade e fundamentalmente o vosso espírito de missão de, em condições tão adversas, terem continuado a pugnar pela qualidade e bom nome da arbitragem nacional.”