“Roma e Pavia não se fizeram num dia”, diz o presidente da FPR

O sucesso ou insucesso de Portugal na qualificação para o Mundial 2015 será “uma das questões a ponderar” na eventual recandidatura de Carlos Amado da Silva

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A situação da selecção portuguesa no apuramento para o Mundial 2015, em Inglaterra, é complicada. E poderá vir a pesar na decisão de Carlos Amado da Silva voltar ou não a candidatar-se à presidência da Federação Portuguesa de Rugby (FPR).

“É uma das questões a ponderar. Ainda temos muitas coisas para fazer. Por exemplo, gostava de acabar o Centro de Alto Rendimento do râguebi no Jamor. Mas ainda faltam quase dois anos. E há sempre alternativas”, admitiu nesta segunda-feira o dirigente, numa conferência de imprensa realizada na sede da FPR.

A equipa nacional ocupa a quarta posição na Divisão 1A, a sete pontos da Rússia, terceira na classificação. E apenas os dois primeiros têm qualificação directa, com o terceiro classificado a ter de disputar um "play-off".

“A primeira volta não correu da melhor maneira, por isso houve algumas alterações. Mas Roma e Pavia não se fizeram num dia”, frisou Amado da Silva. “Não se pode mudar tudo de uma vez. O campo de recrutamento e o orçamento são muito inferiores a qualquer dos nossos rivais. Estamos a investir e a apostar na juventude.”

“Os problemas estruturais são os mesmos há dez anos, desde que eu jogava. Faltam jogadores para posições-chave, falta capacidade física”, lamentou o seleccionador nacional, Frederico Sousa. Independentemente do desfecho da qualificação para 2015, a estrutura não sofrerá alterações, garantiu Amado da Silva: “O projecto da FPR com Frederico Sousa é de média duração, no mínimo. Só está há alguns meses no comando da selecção. Estamos a pensar já no Mundial do Japão, em 2019”.

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