Escola de gestão da Católica está entre as 25 melhores da Europa

É a primeira instituição portuguesa a estar nos lugares cimeiros do "ranking" do "Financial Times" que distingue as escolas de topo. Nova e Escola de Gestão do Porto também estão entre as 75 melhores

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Católica eleita a 25.ª melhor escola de gestão da Europa Pedro Cunha/Arquivo

A escola de gestão da Universidade Católica subiu sete lugares no "ranking" do "Financial Times" que distingue as 75 melhores escolas de gestão da Europa e ocupa, agora, a 25.ª posição, a melhor de sempre conseguida por uma instituição portuguesa. Foi também a única universidade nacional a ganhar pontos na distinção deste ano: a Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE) desceu sete lugares, do 29.º para o 36.º, e a Escola de Gestão do Porto (Porto Business School) caiu 11, do 55.º para o 66.º.

Este é o principal "ranking" publicado pelo diário económico britânico, que ao longo do ano divulga quase uma dezena de classificações diferentes. A lista das melhores escolas de gestão da Europa, liderada pela HEC de Paris, é feita através da média dos resultados conseguidos em quatro outras avaliações (MBA a tempo inteiro e "part-time", formação para executivos e mestrados em gestão). A classificação deixa de fora os mestrados em finanças, "ranking" onde a Nova SBE é a única escola portuguesa presente e ocupa o 22.º lugar.

"Estratégia consistente"

Francisco Veloso, director da Católica Lisbon School of Business & Economics (Católica Lisbon), explica o bom resultado com a “estratégia consistente” que a instituição tem seguido. As conquistas nos vários "rankings" (e a estreia, este ano, nas tabelas do FT do Lisbon MBA, criado em parceria com a Universidade Nova) fizeram disparar a avaliação. Há, ainda, a combinação de outros factores, como a equipa de professores, cada vez mais internacional, e alunos que já vêm de 30 países diferentes para frequentar a escola. “Os resultados devem-se à consistência do nosso trabalho. Para estar no topo não é preciso fazer uma ou duas coisas bem, é preciso fazer tudo bem”, sublinha.

A Católica foi a primeira escola portuguesa a constar nas tabelas do FT e continua a subir posições. Em 2011 chegou pela primeira vez ao top 40, o ano passado ocupava a 32.º posição e consegue, agora, cumprir o objectivo de estar entre as 25 melhores da Europa. Com esta conquista, a capacidade de atracção de professores e alunos aumenta. “Quando estamos a recrutar professores significa que podemos dizer que se irá juntar a uma escola que está no Top 25 do "Financial Times". Conseguimos, assim, atrair os melhores professores. O mesmo se passa com os alunos”, afirmou, acrescentando que a expectativa é conseguir ter mais e melhores estudantes internacionais, cuja presença tem crescido a um ritmo anual de dois dígitos.

O reforço do posicionamento da Católica como “escola europeia de referência” é feito não só com os rankings mas também com as parcerias nos Estados Unidos (com universidades como o MIT, Carnegie Mellon ou Kellog), América Latina (Brasil) e África (Angola e Moçambique), sublinha Francisco Veloso.

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