A startup “Foodzai” é uma nova plataforma online que permite a qualquer pessoa descobrir e encomendar especialidades culinárias de chefes amadores em Lisboa e Londres. A empresa é uma das 16 finalistas, entre mais de 500 candidaturas de todo o mundo, da competição de "startups" da LeWeb, a maior conferência europeia de tecnologia e empreendedorismo e uma das mais importantes a nível internacional.
A “Foodzai”, embora seja uma "startup" sem qualquer investimento externo, tem despertado o interesse de pessoas e empresas de destaque no mundo da tecnologia. Especialmente por ser vista como uma tentativa de criar uma nova categoria na indústria da comida, sendo também descrita como um “crowdsourcing da melhor comida amadora”.
Segundo André Jordão, membro da equipa da “Foodzai”, a ideia para o projecto surgiu para que as pessoas “apaixonadas pela culinária pudessem partilhar os seus pratos e 'monetizá-los'”. “Esta é uma forma de lhes dar um palco e permitir-lhes construir uma reputação nas suas cidades”, acrescenta o próprio ao P3.
A LeWeb é o evento número um de tecnologia na Europa, onde estarão presentes os líderes das maiores empresas digitais do mundo, como a Google, o Facebook e o Twitter.
Vencedor escolhido nos dias 5 e 6 de Junho
O evento acontece nos próximos dias 5 e 6 de Junho, em Londres. No primeiro dia da conferência, cada "startup" finalista terá seis minutos para apresentar a sua ideia de negócio e o júri seleccionará as três melhores startups. No segundo dia, as empresas seleccionadas terão a oportunidade de fazer uma apresentação dos seus produtos para uma grande audiência no palco principal, seguindo-se uma sessão de perguntas do júri e depois uma cerimónia final de entrega de prémios para a "startup" vencedora.
O dia 5 de Junho será também a data de lançamento da versão aberta do "site", que tem vindo a ser testada numa versão fechada em Lisboa e Londres. Para os quatro elementos da equipa da “Foodzai”, mesmo que não ganhem o primeiro lugar, “estar lá já vai ser uma experiência irrepetível, pelos horizontes que vai abrir, pelos contactos, pela aprendizagem e especialmente por ser um sinal que os sacrifícios compensam”.