A terceira edição do programa de intervenção cultural Jardins Efémeros, que decorre em Viseu até 28 de Julho, esta sexta-feira, vai fazer uma espécie de radiografia ao estado das artes na cidade.
Isto, porque uma das iniciativas propostas convoca criadores a "pensar, sentir e fazer" a cidade. "Nada a Fazer?" é um dos desafios lançados, um projecto que pretende equacionar, através das artes, o que se pode fazer para promover o retorno a um "centro esvaziado".
O resultado será avaliado através das instalações e performances que ocupam lojas devolutas durante os sete dias dos Jardins Efémeros, que começou no dia 22.
E esta é a ideia que está subjacente à realização deste evento que acontece no centro histórico. "Toda a programação dos sete dias reflecte um conjunto diversificado de produções. As pessoas estão a ser chamadas a participar, a ocuparem e a debaterem a cidade", frisou Sandra Oliveira, organizadora e produtora do evento.
Segundo Sandra Oliveira, os Jardins Efémeros existem para "devolver ao centro da cidade um conjunto de actividades e práticas artísticas que promovam e alertem todos os agentes para a urgência de se trabalhar em rede, 'com' e 'para' a cidade".
O programa para estes sete dias inclui exposições, oficinas, conferências e cinema. Destaque para os concertos e DJ set's que acontecem todos os dias. Filho da Mãe, Dictaphone, Tiago Pereira, Sensible Soccers, Dirty Coal Train são alguns dos nomes que vão actuar em vários palcos espalhados pelo centro histórico.