A polémica teve início esta quinta-feira, dia 21 de Março, quando o YouTube decidiu pôr fim ao canal de vídeos de touradas de Pablo López Riobo.
Aparentemente, o fecho da conta tem apenas que ver com o facto de haver sangue e não com as corridas de touros em si. Isto é, as touradas continuam a ser consentidas desde que não se fira ou mate o animal.
Na realidade, segundo as normas, não são permitidos vídeos que “mostrem comportamentos incorrectos, como maus tratos a animais, consumo de drogas ou fabrico de bombas”, assim como conteúdos de violência explícita.
Contra a decisão do site de “video-sharing”, o cidadão espanhol Alfonso, em conjunto com utilizadores de várias partes do mundo, criaram uma petição argumentando em sua defesa que "os taurinos, amantes da Festa Nacional" têm "o direito de pedir a reabertura do canal" e vão fazê-lo. Até à hora de publicação desta notícia a petição somava cerca de 2800 assinaturas.
Já Pablo Riobo, em comunicado, afirma que, para além dos mais de 17 milhões de reproduções no canal, ninguém deve "renunciar à Cultura Taurina e à sua livre propagação". A par disso, nas redes sociais já corre a hastag #SiALosTorosEnYouTube, como sinal de protesto.
Em resposta ao sucedido o YouTube defendeu-se referindo que está “no seu direito de retirar qualquer vídeo que não cumpra estes termos e condições, sem necessidade de pré-aviso”, avança o diário espanhol El Mundo.