Não têm dias da semana, meses, feriados ou festas. Os cadernos da Lifestories “Um dia / Uma Palavra” e “Um dia / Um Desenho” vão do dia 1 ou dia 365: 365 linhas no caso dos primeiros e 365 quadrados no caso dos segundos. O objectivo é ir preenchendo os espaços ao longo do período de um ano, começando quando se quiser (ninguém obriga a que se comece no primeiro dia de Janeiro).
“Hoje em dia, as pessoas têm muito pouco tempo para escrever e registar o seu dia-a-dia”, começa por dizer Maria Marques ao P3, uma das três amigas que integram a Lifestories. A ideia destes cadernos é que sejam “um suporte de incentivo” à preservação da história de vida de cada um — aquilo que a Lifestories mais gosta de fazer.
“Basta escrever uma palavra que caracterizou o dia, desde um estado de espírito a uma descoberta, um cheiro, um sabor”, defende também Rita Saldanha. E quem se sentir mais confortável a desenhar, pode escolher fazê-lo e criar uma história anual aos quadradinhos.
“Claro que se as pessoas quiserem ir mais longe podem, depois, explicar por baixo o porquê da escolha daquela palavra ou daquele desenho”, adiantam, para que depois de 365 dias possam “olhar para trás e conseguir perceber o seu percurso durante o ano”. Coleccionáveis, os cadernos podem (e devem, dizem Maria e Rita), ser partilhados “entre irmãos, namorados, de pais para filhos”.
Para quando a inspiração faltar, os cadernos trazem ainda “algumas dicas de palavras e desenhos”. E no final dos 365 dias podem ser partilhados com a Lifestories, para que Maria, Rita e Isabel os ajudem a “registar e a escrever a história”.
À venda na Pensão Amor, onde a Lifestories está sedeada, e no Facebook, no início de Dezembro, por 9,90 euros, já esgotaram uma primeira edição de 200 exemplares.