As dez start-ups portuguesas mais promissoras (parte II)
O co-fundador do Sapo, Celso Martinho, lista aquelas que são, para si, as dez start-ups mais promissoras em Portugal
Na semana passada, publicámos as escolhas de Luís Matos Martins, director do Audax, o centro de empreendedorismo do ISCTE. Para Celso Martinho, co-fundador do Sapo, estas são as dez start-ups mais promissoras em Portugal
Dizem de si próprios que materializam bits, que fazem objectos de ideias e de sonhos. Sedeada na Incubadora de Empresas da Universidade de Aveiro, a bitBOX está a desenvolver a primeira impressora a três dimensões em Portugal. Sim, isso mesmo: a sobreposição de sucessivas camadas de um material ao longo da impressão vai dando forma a um objecto tridimensional. Para quem duvidar, eles fizeram um vídeo com uma demonstração.
Arte com informática dá Artica. Foi criada há dois anos por Guilherme Martins e André Almeida, dois engenheiros e artistas que põem a tecnologia e a ciência ao serviço da arte e da estética. Trabalham em projectos que envolvem várias áreas: da electrónica e robótica ao vídeo e instalações interactivas. O resultado final pode ser qualquer coisa.
Imagine que está em casa e pode interagir com todos os aparelhos digitais a partir do seu smartphone. Ou que olha para um anúncio de uma viagem na rua e compra a partir dali umas férias em família. Ou que consegue pôr a sua televisão a falar consigo. A Muzzley é uma aplicação para iPhone, Android e Windows Phone que quer fazer tudo isso. “Em breve vamos colocar o mundo nas suas mãos”, prometem. O que Celso Martinho nos diz é que eles ainda vão dar que falar.
O IRS simplificado e optimizado. O Modelo3 é uma plataforma que ajuda a preencher o IRS em dez minutos. E, garantem eles, com ganhos significativos (segundo os testes que fizeram, na ordem dos 150 euros). O serviço foi lançado em Abril deste ano e a experiência correu tão bem que o modelo já está a ser aplicado no Reino Unido, com outro nome: SimpleTax.
Luís Martins teve a ideia quando leu o livro Lean Solutions, de James Womack e Daniel Jones, e este ano lançou a Zaask, uma plataforma online de compra e venda de tarefas, uma comunidade online que ajuda as pessoas a concretizar tarefas para as quais não têm habilidade, tempo ou disposição. A Zaask põe em contacto taskers (os que fazem) com askers (os que pedem). O procedimento é simples: o asker escreve aquilo de que precisa e o que está disposto a pagar, os taskers respodem. Muitos dos taskers são pessoas que estão desempregadas ou freelancers.
A BioDroid é uma start-up sedeada no LxFactory, Lisboa, que desenvolve jogos e aplicações. Já foi nomeada para vários prémios internacionais, como os International Mobile Gaming Awards, com o jogo “Billabong Surf Trip” (desenvolvido com a Billabong para iPhone e iPad) e os Digital Communication Awards, com o CityOn (desenvolvido com a EDP e o Instituto Superior Técnico).
Uma empresa, a InMotion, que se dedica à venda de equipamento electrónico “do it yourself”, seguindo a tendência da procura deste tipo de produtos para fins educativos ou para protótipos de outros produtos.
Fundada por Cristina Fonseca e Tiago Paiva na Mountain View, em Silicon Valley, EUA, a Talkdesk criou um software online que permite criar um call center em cinco minutos.
André Jordão, Miguel Ferreira e José Mendonça conheceram-se no start-up Pirates ainda este ano e logo depois fundaram a Foodzai. Mas quando se fala numa rede social isso até pode fazer sentido. Sim, a Foodzai é uma rede social em que as pessoas se relacionam pela comida. No seu perfil, cada utilizador pode organizar e partilhar com os outros os pratos que cozinha, criar livros de receitas ou álbuns de fotografias. Na Foodzai combinam-se jantares com conhecidos e desconhecidos. Ou até vender comida para fora.
Da vontade de dois engenheiros informáticos partilharem o que sabem sobre vinho nasceu a Adegga, uma loja e guia online para vinhos, que permite descobrir vinhos a partir das escolhas dos outros utilizadores, organizar as próprias escolhas, fazer listas. Também é possível seguir os vinhos que as outras pessoas estão a escolher e a provar.