Americano subiu 103 andares com uma perna biónica

Prótese feita em alumínio pesa quatro quilos e responde aos impulsos cerebrais. Ainda não está disponível para venda

Perna biónica permite subir escadas com maior facilidade do que as próteses convencionais. John Gress/Reuters
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Perna biónica permite subir escadas com maior facilidade do que as próteses convencionais. John Gress/Reuters
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Zac Vawter subiu os 103 andares (cerca de 2100 escadas) do edifício “Willis Tower”, em Chicago, com uma perna biónica. O dispositivo permite que joelho e tornozelo artificiais sejam controlados por impulsos cerebrais.

 

O norte-americano perdeu a perna direita num acidente de mota e, pouco depois desse evento, passou a ser acompanhado pelo Centro de Reabilitação de Chicago (CRC).

 

“Representa uma grande melhoria na tarefa de subir e descer escadas. É mais parecida com uma perna natural”, diz Zac Vawter, em declarações à imprensa norte-americana.

 

“Esta perna permite que o utilizador caminhe normalmente, ao contrário das próteses comuns, que requerem algum esforço para subir escadas”, garantiu Levi Hargrove, um dos responsáveis do departamento de Medicina Biónica do CRC, em declarações ao “USA Today”.

 

Embora não permita a corrida, este dispositivo possibilita que um utilizador ande mais depressa do que é normal, com outras próteses, e até que suba duas escadas de cada vez, por exemplo. A perna biónica é feita em alumínio e pesa cerca de quatro quilos. 

 

Este é um projecto financiado pelo Departamento de Defesa norte-americano, com o objectivo de se reabilitarem soldados feridos. Segundo os criadores desta prótese, o dispositivo ainda demorará alguns anos a estar disponível para venda. “Ainda temos um longo caminho a percorrer”, garante Levi Hargrove.

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