A dar os primeiros passos no sector do calçado português, a Rutz tem vindo a destacar-se por ser uma marca que apresenta às mulheres novas formas criativas de calçar a cortiça. A estratégia é simples: aliar o conforto com a elegância e, claro está, preservar sempre a qualidade.
Raquel Castro, sócia-fundadora da Rutz, conta que a colecção Outono/Inverno apresenta uma gama que “segue a linha dos modelos convencionais de calçado” que podem ser vistos, por exemplo, nos sapatos em pele, mas com “uma imagem diferente marcada pela simbologia tradicional portuguesa”.
“Procuramos ir ao encontro do estilo de cada mulher.” De facto, nesta colecção os tipos de sapatos são vários e para todos os gostos. Desde o botim texano ou as botas de cano alto até aos sapatos com um design mais clássico que seguem a linha do modelo Oxford, mas com um salto mais fino e elegante. Quanto às cores, Raquel Castro destaca que “a tonalidade básica da cortiça é conjugada com o coral, o azul eléctrico, o bege e o castanho”.
Se antes a cortiça era vista como um material que dificilmente estaria ligado à moda, hoje essa ideia está a começar a desvanecer-se. Raquel Castro refere que a cortiça é um material que “pode ter inúmeras aplicabilidades” porque “é leve, ecológico e resistente”, daí a sua crescente procura. Mas se está a perguntar-se se é possível calçar umas botas em cortiça num daqueles dias de chuva torrencial tão típicos do Inverno, despreocupe-se: a cortiça é térmica e perfeitamente impermeável.
Em actividade desde Janeiro deste ano, a Rutz está em plena fase de crescimento no mercado, mas não pretende enveredar por grandes produções. Raquel Castro esclarece que a marca, por ter um carácter de exclusividade diferente, “não tem como objectivo ser uma empresa direccionada para o mercado de massas, mas sim para o mercado de nicho”.
A colecção Outubro/Inverno conta com uma produção de mil pares de calçado que já estão disponíveis em mais de 30 lojas distribuídas por todo o país, assim como na loja online da Rutz.