Já não vale a pena recordar o historial de um PR que põe a sua agenda pessoal acima do interesse de Portugal.
Podemos ir somando as suas pegadas nesta impressionante caminhada politica rumo a um espelho.
Cavaco olha para uma crise de Governo muito, muito grave e aceita, claro, falar com Seguro.
Mais resolve convocar o Conselho de Estado, Órgão a que pertence, naturalmente, Passos, pois é PM, mas, perante a crise instalada dentro do Governo e em cada porta de cada casa, tenha ela o nome que tiver, Cavaco, "institucionalista", "imparcial", chama à reunião V. Gaspar.
É certo que Portas não faz parte do Conselho de Estado - Cavaco pode nomear cinco membros, mas não lhe ocorreu nomear o líder do Partido coligado com o seu -, mas por que raio não quer o Presidente ouvir Portas?
Faz sentido ouvir toda a gente implicada no desastre ou na solução do problema governamental exceto Portas? (Podia ser em Belém, a ideia do Conselho de Estado foi do PR).
Num mundo normal, não.
Num mundo onde rivalidades antigas e agudas enterram ainda mais qualquer hipótese de um PR "primus inter pares" faz.
O sentido de Cavaco é Cavaco.