Mais de 30 bandas portuguesas, espalhadas por cerca de 15 espaços, vão dar mais de 40 concertos gratuitos que transformarão a baixa do Porto naquilo que a organização da D’Bandada classifica como o “S. João da música”.
O Optimus D’Bandada, ainda sem o cartaz fechado, anunciou já os nomes que vão constituir o programa do dia 15 de Setembro: Miguel Araújo, Souls of Fire, ALTO!, Mr Miyagi, Tren Go! Soundsystem, Black Bombaim, Sensible Soccers, Memoria de Peixe, Octa Push, Peixe, Blac Koyote, The Astroboy, Stereoboy, Capicua, Chullage, Minta, Nice Weather For Ducks, We Trust, Balla, League, Os Pontos Negros, The Poppers, Samuel Úria, Nuno Prata, Mirror People DJ Set, Hello Atlantic, Pedro Cardoso, Filho da Mãe, Birds are Indie, DJ Ride Pixel Thrasher e DJ Nery.
Nesta segunda edição, o Optimus D’Bandada vai arrancar mais cedo, uma vez que inclui programação durante a tarde, entre as 15h00 e as 20h00 horas enquanto à noite, a oferta de espectáculos vai das 22h00 até às 06h00 horas em alguns espaços.
Oferta alargada
Os locais escolhidos, numa área da baixa que tem sido o palco para a “movida” do Porto, também referenciada como “zona das galerias”, representam um leque escolha muito diversificada que vai desde a barbearia Veneza, na rua de Ceuta, até ao varandim de entrada na Torre dos Clérigos.
A lista completa cruza espaços fechados, caso do Plano B, Café au Lait, Casa do Livro, loja Vida Portuguesa, Lofte, Hotel Paris e Igreja dos Clérigos, e plateias ao ar livre como o restaurante turco Divan, barbearia Veneza, praça dos Leões, varandim da Torre dos Clérigos, coreto do jardim da Cordoaria, varanda do Studio Andrew Howard e mesmo um espaço público de estranhas características para concertos como é a rua Estreita de Loios.
A D’Bandada surgiu no âmbito do plano de dinamização da Optimus Discos, mas nesta nova edição conta com várias bandas e artistas convidados que não integram aquele selo, que com a direção artística de Henrique Amaro e já editou mais de 60 artistas nacionais possibilitando mais de um milhão de downloads gratuitos.
Na programação deste ano, os amantes da música terão a oportunidade de ter uma panorâmica muito razoável das bandas portuguesas na área da pop, do rock ou da electrónica.
Poderão rever nomes mais consagrados como os Pontos Negros ou Armando Teixeira e os Balla, escutar os últimos êxitos da rádio, com Miguel Araújo e o seu “Os maridos das outras” ou We Trust e o “Time (Better not stop”), agitar-se ao som do rap de combate da portuense Capicua ou de Chullage, deixar-se levar pela música mais suave dos Minta ou de The Astroboy ou descobrir como norte do Minho se tornou um ponto essencial do mapa da música nacional com bandas como Black Bombaim ou os Alto!.