O dia de abertura do Optimus Primavera Sound fica marcado pela presença de artistas como Yann Tiersen, Suede, The Drums, mas também por The Rapture, Atlas Sound, Mercury Rev, Bigott e StopEstra!.

O compositor e multi-instrumentista francês Yann Tiersen, que ficou conhecido pela banda sonora do filme “O Fabuloso Destino de Amélie”, apresenta o sétimo álbum, “Skyline”, em palcos portuenses, depois de lançado em Outubro passado.

Também os londrinos Suede, considerados uma das bandas mais populares do Reino Unido e associados ao movimento ‘brit-pop’ dos anos 1990, são cabeças de cartaz do primeiro dia do festival, regressando aos palcos depois de sete anos de ausência. Por seu lado, o popular ‘single’ “Let’s Go Surfing” permite uma fácil identificação da banda ‘indie-pop’ norte-americana The Drums, que lançou em 2011 o álbum “Portamento” e que visita esta quinta-feira o Porto.

The Rapture e Atlas Sound

Dos Estados Unidos da América, vem também a banda formada em 1998 The Rapture, que mistura vários estilos de música como ‘indie-rock’, ‘funk’ e electrónica e que conta já com quatro álbuns, sendo o mais recente dos quais “In The Grace of Your Love”, de 2011. Do projecto a solo de Bradford Cox, Atlas Sound, nasce o álbum “Parallax”, com canções como “Mona Lisa” e “Terra Incógnita”, que se vão poder ouvir no final de tarde do primeiro dia de festival.

Mercury Rev, a banda de ‘rock’ nova-iorquina que se formou em 1984, vem substituir os Explosions in the Sky, que cancelaram a presença do festival. Ao evento que tem lugar no Parque da Cidade do Porto junta-se também Borja Laudó, cujo projeto Bigott obteve sucesso com o álbum “That Sentimental Sandwich”, aliando o ‘folk’ ao tecno-pop.

A música de origem portuense tem também lugar no primeiro dos quatro dias de música no Parque da Cidade, com a banda StopEstra!, formada em 2010, que traz música de cerca de 100 músicos amadores e profissionais.

O Optimus Primavera Sound realiza-se no Parque da Cidade do Porto entre quinta-feira, 7 de Junho, e domingo, tendo já feito com que “pelo menos quatro ou cinco mil pessoas deixassem de ir a Barcelona”, afirmou Alberto Guijarro, um dos directores do festival catalão à agência Lusa.