Estudo da Universidade Nova aponta mais de 90% de empregabilidade entre ex-alunos

Antes da crise económica, mais de 90% dos alunos da Universidade Nova de Lisboa conseguiram emprego na área dos seus cursos. Estudo completo é apresentado esta sexta-feira

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Amostra compreende “75 por cento” dos formados nos anos lectivos de 2004/2005 Rita Chantre

Mais de 90 por cento dos alunos formados na Universidade Nova de Lisboa (UNL) conseguiram emprego na área dos seus cursos antes da crise económica, de acordo com um estudo que vai ser divulgado esta sexta-feira pela instituição.

Segundo o reitor da Universidade, António Rendas, o resultado do estudo é “muito positivo”, com uma percentagem “acima de 90%” de empregabilidade entre os alunos de licenciatura, mestrado e doutoramento.

A amostra compreende “75 por cento” dos formados nos anos lectivos de 2004/2005, antes da entrada em vigor do acordo de Bolonha, que uniformizou os cursos na Europa, e 2008/2009, no período pós-Bolonha. António Rendas afirmou num encontro com jornalistas que “não há diferença significativa” entre a empregabilidade dos alunos pré e pós-Bolonha.

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Segundo o reitor, não há diferença significativa” entre a empregabilidade dos alunos pré e pós-Bolonha Carlos Lopes

O reitor da UNL acrescentou que entre os inquiridos por entrevista telefónica há uma distribuição semelhante de colocação no sector público e privado nos licenciados e uma maior colocação dos doutorados no sector público, responsável por muita da investigação científica feita em Portugal.

Na versão completa do relatório, que vai ser divulgada esta sexta à tarde numa conferência na Reitoria da Universidade Nova, são ainda analisados os dados relativos aos salários que os ex-alunos recebem e a avaliação que estes fazem da instituição onde estudaram.

A este respeito, António Rendas adiantou que o grau de satisfação dos ex-alunos é elevado e que, na generalidade, declararam que recomendariam a Nova e voltariam aquela universidade para conseguir mais graus académicos.