Esta é Octavia, o primeiro robô bombeiro do planeta

Octavia é um robô construído pela Marinha norte-americana para auxiliar no combate a incêndios

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O robô Octavia consegue passar por chamas, combater pequenos fogos e receber ordens de voz ou através de linguagem gestual. Foi construído por cientistas e engenheiros da Marinha norte-americana para ser utlizado em situações de controlo de danos, sendo comandado por um humano que o acompanha no terreno.

A máquina, que pesa 170 quilos, foi construída há cerca de dois anos, mas só agora foi adaptada ao combate de incêndios. O projecto teve um custo total de 200 mil dólares (cerca de 150 mil euros).

O objectivo é servir como uma espécie de companheiro em caso de fogo, aproveitando o facto de ser um robô para resolver situações mais complicadas. Com o reconhecimento de voz e sinais gestuais, a máquina recebe as informações do humano e, através de duas câmaras de infravermelhos, detecta o local do incêndio. Para o apagar, utiliza um depósito de ar comprimido e água, com uma pistola instalada no braço.

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O Laboratório de Investigação Naval da Marinha dos EUA afirma que, “mesmo em tempo de paz, os incêndios representam um dos maiores riscos para a frota norte-americana". A criação de um robô que não entende dor ou sentimentos permite um complemento perfeito ao trabalho dos bombeiros.

Meta: interacção total com os humanos

O robô já foi testado com sucesso, mas a Marinha garante que ainda são necessários alguns aperfeiçoamentos técnicos. Para além de melhorar a velocidade de resposta, os cientistas querem desenvolver ainda mais a capacidade de reconhecimento das informações fornecidas pelo humano, de forma a criar uma interacção mais natural com o companheiro.

Um dos exemplos é a falta de sensores de calor. Apesar de conseguir reconhecer a posição do incêndio, esta falha faz com que possa exagerar na quantidade de água utilizada para o apagar. Para além destes aspectos técnicos, que devem ser resolvidos brevemente, existe também o problema de locomoção da máquina. O sistema que o Octavia utiliza não lhe permite, por exemplo, subir ou descer escadas, o que pode dificultar e diminuir a sua área de acção no terreno.

Apesar disso, o Octavia é um dos robôs construídos para interagir com humanos mais avançados de sempre. O seu aperfeiçoamento e posterior utilização em ambiente real comprova a crescente aposta em máquinas que, neste tipo de situações, possam substituir ou até ultrapassar o trabalho dos humanos.

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