A vida noctívaga do Porto chegou às páginas do The New York Times, através de uma reportagem do jornalista de viagens Seth Sherwood que elogia a nova oferta cultural, turística e de lazer da cidade.
“Um novo quarteirão à pinha de vida noturna está a ganhar forma, e uma florescente cena criativa que tem de tudo, desde um emergente centro de design a uma vanguardista Casa da Música desenhada por Rem Koolhaas, um espaço de concertos deslumbrante”, descreve Sherwood.
O jornalista, baseado em Paris, afirma que a “segunda maior metrópole de Portugal” já não precisa de se “encostar” à reputação do famoso vinho digestivo com o mesmo nome. “E há grandes notícias para os enófilos também. Com a emergência da região do Douro como berço de vinhos tintos premiados — não apenas o Porto —, o Porto (conhecido também como Oporto) pode agora inebriá-lo com uma miríade de ‘vintages’, novos restaurantes ambiciosos e até hotéis vínicos temáticos”, realça o jornalista.
No artigo “36 Horas no Porto, Portugal” são apresentados 11 pontos de passagem/paragem de um percurso pela cidade que começa às 18h00 de uma sexta-feira e termina ao meio-dia de domingo.
Um “passeio barato (2,50 euros)” de eléctrico entre a Praça do Infante e a Foz marca o início da viagem, que é seguida de uma Super Bock saboreada numa esplanada à beira rio e de um jantar de Francesinha, prato "não aprovado por cardiologistas”. O dia termina no Hard Club, no “renascido” Mercado Ferreira Borges, e o sábado começa noutro mercado, o do Bolhão, a que se segue uma visita às galerias da Rua Miguel Bombarda e à Casa da Música.
Depois do jantar num “restaurante literário”, Sherwood “mergulha” na incontornável “movida” dos bares do quarteirão das ruas Galeria de Paris e Cândido dos Reis. Os jardins e museu de Serralves e as caves do Vinho do Porto, em Gaia, completam o passeio, que é acompanhado de 17 fotografias e de duas propostas extremas de alojamento, num hostel (20 euros) e num hotel vínico (139 euros).