Técnico de jardinagem, especialista em vitrinismo, motorista de veículos pesados, esteticista e agricultor biológico.
Estas são apenas cinco das 129 profissões definidas como estratégicas para o país, segundo dados preliminares de um relatório elaborado, em Junho, pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, Agência Nacional para a Qualificação e gabinete de planeamento do Ministério da Economia.
O estudo tinha como objectivo inicial “identificar 100 profissões estratégicas para o desenvolvimento da economia portuguesa”, que correspondam a perfis “em falta e/ou emergentes” que possam ser ocupadas por “detentores de habilitações até ao nível secundário ou pós-secundário”, lê-se no relatório.
Nesta lista, constam especialidades como maquinista de comboio, operador de "call center", dinamizador de redes sociais, operador de manutenção de campo de golfe ou tirador de cortiça.
As opções do grupo de trabalho basearam-se em estudos que prevêem a criação de 495 mil postos de trabalho até 2020, em sectores como turismo, mobilidade e transportes, saúde, tecnologias de informação, construção, comércio e serviços.
A lista final – que inclui 129 profissões e não 100, como previsto inicialmente - deve orientar os programas de formação profissional, pretende requalificar cerca de 20 mil desempregados e serve de base à reformulação do Catálogo Nacional de Qualificações, que deverá incluir 60 novas profissões.