A tara e o depósito

No Reino Unido vão usar máquinas que recebem garrafas de plástico e vidro vazias e devolvem os 25 cêntimos de depósito que foram pagos pelo consumidor. Pensa-se poder chegar a uma taxa de reciclagem de 99 por cento

No Reino Unido, seguindo o exemplo da Noruega e da Alemanha, vão usar máquinas que recebem garrafas de plástico e vidro vazias e devolvem os 25 cêntimos de depósito que foram pagos pelo consumidor quando comprou as bebidas. Pensa-se poder chegar a uma taxa de reciclagem de 99 por cento.

Não seria melhor obrigar as empresas a usar garrafas de vidro que são reutilizáveis? Também há garrafas de bom plástico (as da SodaStream, por exemplo) que podem ser enchidas milhares de vezes.

Os isqueiros de plástico duram pouco tempo mas poluem para sempre. Não seria melhor encorajar as pessoas a usar um isqueiro permanente que se pode carregar de gasolina ou gás? Em vez de canetas descartáveis de plástico porque não impor as canetas de tinta permanente que só precisam de tinta (num frasco reenchível de vidro) para funcionar?

A tudo isto se chama fazer como antigamente. Todas as garrafas pagavam depósito (uma só vez) e depois levavam-se à loja em grades onde eram substituídas por garrafas cheias.

A Água das Pedras, num exemplo de inteligência e civismo, cobra bastante menos pela garrafa grande reenchível (80 cêntimos) do que pela garrafa grande de plástico (1,20 euros). Isto para além da enorme satisfação de saber que cada garrafa segue para ser bem lavada e novamente enchida de Água das Pedras - sem precisar de ser reciclada.

Assim como é cada vez mais raro ver alguém a usar um saco de plástico descartável (era proibi-los de vez) as pessoas depressa se habituariam ao vidro reutilizável.

 

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