Esta mercearia não utiliza embalagens

Pão, fruta, legumes, ervas aromáticas, mel, vinho, produtos de limpeza, especiarias, biscoitos. Estes são alguns dos produtos do Biocoop 21, um supermercado sem embalagens que vende produtos de origem biológica

Não é o primeiro nem o segundo negócio do género. Em 2006 inaugurou em Londres a Unpackage, em 2014 abriu em Berlim o Original Unverpackt, o mês passado em Paris a Biocoop21 — e este mês em Portugal a Maria Granel. Todos com a mesma finalidade: reduzir o consumo de embalagens e contribuir para um planeta mais limpo e saudável.

 

Chama-se Biocoop 21 e é uma homenagem à COP 21 (21ª Conferência de Clima da ONU que pretende sensibilizar os principais lideres mundiais para as alterações climáticas).

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O objectivo é chamar a atenção para a quantidade de lixo que se produz cada vez que vamos às compras e para a quantidade de dinheiro que podemos economizar se contrariarmos o hábito de comprar produtos embalados.

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Pão, fruta, legumes, ervas aromáticas, mel, vinho, produtos de limpeza, especiarias, biscoitos. Estes são alguns dos produtos do Biocoop 21, um supermercado sem embalagens que vende produtos de origem biológica.

Cedido pelo município de Paris, o espaço tem mais de 250 produtos biológicos para ser vendidos a granel. Mais do que alertar para a quantidade de lixo que produzimos quando vamos às compras, o Biocoop 21 é uma espécie de apelo ao facto de que se deve comprar só aquilo que achamos ser essencial, quer a nível de diversidade de produtos ou de quantidades, ajudando-nos a limitar o consumo excessivo a que estamos habituados.

No jornal i pode ler-se que Claude Gruffat, presidente do grupo Bicoop 21, referiu que a ideia é que os consumidores “venham ao supermercado do bairro com um recipiente reutilizável, que o encham e tragam para a próxima compra”, um comportamento que deveria ser incutido a todos. Um gesto colectivo que pode ajudar a salvar o planeta.

O estabelecimento é uma espécie de “teste”. Vai estar aberto durante dois meses, um período experimental para testar a venda de produtos a granel. Após este período o estabelecimento vai encerrar portas (30 de Dezembro) e aplicar medidas ecológicas deste negócio nas restantes lojas da empresa. Se for um sucesso, o presidente do grupo promete não só reabrir a loja em 2016 mas também expandi-la de forma a poder servir o maior número de pessoas.

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