Depois do burburinho que surgiu na altura dos Globos de Ouro, no início de Janeiro, sobre uma possível corrida presidencial à Casa Branca, Oprah Winfrey esclareceu à revista InStyle que não está interessada nessa possibilidade: “Não é algo que me interesse. Não tenho ADN para isso”.

“Conheci uma pessoa há dias que disse que me ajudava com uma campanha. Não é para mim”, afirmou numa entrevista à revista norte-americana, para a edição de Março que sai já em Fevereiro. “Sempre me senti muito segura e confiante em mim mesma, sabendo o que eu consigo e não consigo fazer. E não é algo que me interesse”, concluiu.  

No início de Janeiro, Oprah Winfrey foi a primeira mulher negra a receber o prémio de carreira Cecil B. DeMille, entregue na cerimónia dos Globos de Ouro. No seu discurso de aceitação do prémio – um dos grandes momentos da noite, merecendo duas ovações – Oprah falou sobre a igualdade e sobre a opressão contra as mulheres (sobretudo as negras), barrando a passagem aos “homens brutalmente poderosos”. “Por demasiado tempo as mulheres não foram ouvidas ou legitimadas se se atrevessem a falar a verdade sobre o poder desses homens, mas o tempo deles acabou!”

Foi então que muitos quiseram ver Oprah na presidência, tornando a hashtag #Oprah2020 (o ano da próxima eleição) viral no Twitter durante dias. As redes sociais inundaram-se com pedidos de quem queria que Oprah concorresse à Casa Branca para enfrentar o actual Presidente, Donald Trump. A brasa da especulação ganhou chama quando a CNN avançou que fontes próximas de Oprah Winfrey afirmavam que a apresentadora estava “activamente a pensar” numa corrida à Casa Branca.

Antes, já se tinha especulado que Oprah pudesse vir a ser Presidente. A sua falta de experiência política não seria impedimento, alegavam, já que o actual Presidente também não a tinha e acabou por ser eleito. Já no Verão Passado, Winfrey dizia à Hollywood Reporter que nunca iria concorrer a um cargo público, reforçando essa ideia em Outubro, no programa CBS This Morning.