Prémio de fotojornalismo Estação Imagem passa para Coimbra
Projecto que nasceu em Mora em 2010 estava em Viana do Castelo desde 2015.
A cidade de Coimbra vai acolher a edição de 2018 dos Prémios Estação Imagem. A iniciativa que premeia o trabalho de fotojornalistas e que inclui workshops, exposições e conferências vai decorrer entre meados de Abril e final de Maio deste ano, adianta o município de Coimbra.
Os prémios começaram por ser atribuídos em Mora, em 2010, mas passaram para Viana do Castelo em 2015. A Câmara Municipal de Coimbra aprovou nesta segunda-feira um apoio pontual de 50 mil euros, mas Luís Vasconcelos, da Estação Imagem, espera que este seja prolongável a outras edições.
Esta edição prevê a atribuição de um galardão principal e de prémios em sete outras categorias, à semelhança do que aconteceu em anos anteriores. Isto para além do prémio Noroeste Peninsular e de duas bolsas para projectos com a duração de um ano. De acordo com Luís Vasconcelos a autarquia de Viana “entendeu que não estava em posição de continuar a apoiar como até aqui”, apesar de manter uma verba para que uma bolsa sobre o Minho e o Prémio Noroeste Peninsular sejam atribuídos. A outra bolsa para projecto tem Coimbra como tema.
A competição é aberta a fotojornalistas de Portugal, dos PALOP e da Galiza, bem como a estrangeiros que trabalhem nestes territórios.
Para além de este ano haver mais uma bolsa, esta edição tem como novidade uma componente educativa. Luís Vasconcelos explica que haverá workshops de fotografia e de edição de imagem, sendo o primeiro desenvolvido com a Secção de Fotografia da Associação Académica de Coimbra e o segundo aberto a fotógrafos profissionais. Haverá também lugar a seis exposições em vários espaços do concelho.
A atribuição dos prémios é organizada pela associação cultural sem fins lucrativos Estação Imagem, que tem sede em Mora e conta com a parceria de agências de notícias internacionais como a Reuters, a France Press e a Associated Press, bem como do francês festival Visa Pour L'Image de Perpignan. Luís Vasconcelos sublinha que o interesse deste projecto é levar os trabalhos a outros pontos do país que não Porto e Lisboa, “onde acontecem muitas coisas”.