Difícil é poder concorrer
Reunir apoio de deputados e eleitores um pouco por todo o país é o primeiro passo para ser candidato no Egipto.
Para além de Abdel Fattah al-Sissi, o Presidente que ainda não anunciou que se recandidata mas já conta com o apoio da esmagadora maioria dos deputados da Assembleia Nacional, e do advogado Khaled Ali, outros anunciaram a intenção de se apresentar às eleições de Março mas não sabem se poderão fazê-lo.
É o caso do general Sami Anan, do Partido do Arabismo Egípcio, que começou esta semana a tentar reunir apoios: o regulamento estipula que um candidato precisa de ser apoiado pelo menos por 20 deputados nacionais ou 25 mil eleitores com pelo menos mil de cada uma de 15 províncias diferentes (entre as 29 do Egipto).
Chegou a haver outro militar na corrida, mas o coronel Ahmed Konsowa foi detido pouco depois de declarar a sua intenção de se apresentar à corrida. Acusado de “expressar opiniões políticas de uniforme”, foi condenado no fim de Dezembro a seis meses de prisão.