Trabalhadores pedem afastamento de Paula Brito e Costa

Num abaixo assinado entregue à direcção da associação, 90 trabalhadores dizem que "uma investigação rigorosa e célere impõe que a presença da ex-presidente, enquanto trabalhadora da instituição, mesmo que à distância, seja impedida".

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Cerca de 90 trabalhadores assinaram carta LUSA/RUI MINDERICO

Os trabalhadores da associação Raríssimas pediram nesta sexta-feira a "suspensão imediata" de Paula Brito e Costa, ex-presidente da entidade, num abaixo assinado entregue à direcção da associação.

"Vimos requerer a vossas excelências a suspensão imediata da trabalhadora Paula Brito e Costa por parte de vossas excelências", afirma-se no pedido, assinado por 90 trabalhadores e divulgado esta noite à imprensa.

Dizem os trabalhadores que "uma investigação rigorosa e célere impõe que a presença da ex-presidente, enquanto trabalhadora da instituição, mesmo que à distância, seja impedida".

Também nesta sexta-feira se soube que a Raríssimas e a Federação das Doenças Raras de Portugal (Fedra) foram suspensas da Organização Europeia de Doenças Raras (Eurordis), que se diz “chocada” com as acusações contra Paula Brito e Costa, que presidiu às duas instituições, noticia a TVI24 e o Observador.

Em comunicado, a direcção da Eurordis informou que decidiu suspender as duas associações exigindo uma “investigação urgente” ao caso. Até que os inquéritos estejam concluídos a Raríssimas e a Fedra estão, assim, suspensas da rede europeia de doenças raras.