Costa e quatro ministros têm "aula" sobre incêndios florestais

Quatro especialistas dos EUA e de Espanha vão reunir-se em São Bento com uma task force do Governo para partilhar experiências na prevenção e combate a fogos. Além do primeiro-ministro, participam ministros da Administração Interna, Agricultura e Ambiente e o secretário de Estado da Defesa.

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António Costa participa num workshop sobre fogos em São Bento Nuno Ferreira Santos

O primeiro-ministro, quatro ministros e um secretário de Estado participam, nesta sexta-feira, numa reunião de trabalho sobre experiências internacionais na prevenção e combate de incêndios com especialistas norte-americanos e espanhóis.

O workshop decorre no gabinete do primeiro-ministro, em São Bento, e é coordenado por Tiago Oliveira, chefe da recentemente criada Unidade de Missão para a Instalação do Sistema Integrado de Fogos Rurais, segundo noticia o Expresso online.

Os “alunos” são, além de António Costa, Pedro Siza Vieira (ministro-adjunto), Eduardo Cabrita (ministro da Administração Interna), Capoulas Santos (Agricultura), Matos Fernandes (Ambiente) e ainda Marcos Perestrelo (secretário de Estado da Defesa).

Quanto aos “professores”, segundo adianta o Expresso, foram convidados quatro especialistas internacionais: o norte-americano Mark Beighley, antigo dirigente dos Serviços Florestais dos EUA, e três espanhóis responsáveis pela defesa da floresta contra incêndios da região de Madrid, da Galiza e da Andaluzia.

Mark Beighley tem tido várias colaborações com Portugal nesta área. Participou na elaboração do Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndio, em 2004, e num relatório sobre fogos, entregue ao Parlamento em 2009.

Há oito anos pressagiava o desfecho trágico da continuação das políticas seguidas em torno da defesa do mundo rural face aos incêndios, com uma aposta quase exclusivamente baseada no combate. “O risco catastrófico de uma época de incêndios consumir uma área igual ou superior a 500 mil hectares, deve ser levado muito a sério em Portugal, na próxima década”, disse então. A probabilidade era de 5% e confirmou-se em 2017.<_o3a_p>

Os especialistas espanhóis vão explicar as semelhanças e diferenças das linhas seguidas nas três províncias autonómicas. No fim do dia, os participantes farão um balanço das lições aprendidas.

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